sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Como e por que o Bitcoin se valoriza com o tempo



O Bitcoin (BTC) é um ativo digital com um histórico de valorização substancial desde sua criação em 2009. Sua dinâmica de valorização está intrinsecamente ligada a aspectos como escassez programada, adoção crescente, ciclos de mercado, eventos de halving e fundamentos econômicos. Vamos explorar esses fatores e projetar cenários futuros.

O que é o halving e sua influência na valorização do BTC?

O halving é um evento programado na blockchain do Bitcoin que ocorre aproximadamente a cada quatro anos. Nesse processo, a recompensa para os mineradores é reduzida pela metade, limitando a emissão de novos BTC. Esse mecanismo cria uma escassez programada, aumentando a percepção de valor ao longo do tempo.

Por exemplo:

  • Em 2012, a recompensa caiu de 50 BTC para 25 BTC por bloco.

  • Em 2016, caiu para 12,5 BTC.

  • Em 2020, caiu para 6,25 BTC.

  • Em 2024, caiu para 3,125 BTC.

Essa redução gradativa da oferta nova impacta a dinâmica de oferta e demanda, especialmente quando combinada com uma adoção crescente por investidores e instituições.

Histórico de valorização e correções

Desde seu lançamento, o Bitcoin passou por vários ciclos de bull market (alta) e bear market (baixa). Esses ciclos geralmente coincidem com eventos de halving e subsequente adoção:

  • 2013: Bull market levou o preço de menos de US$ 100 para mais de US$ 1.000, seguido por uma correção.

  • 2017: Adoção em massa e halving de 2016 impulsionaram o preço a US$ 20.000 antes de uma correção em 2018.

  • 2021: Um dos ciclos mais marcantes; após o halving de 2020, o preço ultrapassou US$ 60.000, mas corrigiu para cerca de US$ 30.000.

  • 2025: Em 10 de janeiro, o BTC está cotado a US$ 95.000 após ter alcançado um topo recente de US$ 108.000. Esse ciclo está alinhado ao halving de 2024 e projeta um bull market em curso.

Correções ocorrem devido à realização de lucros, regulações e sentimentos do mercado, mas são vistas como momentos de equilíbrio dentro do ciclo maior.

Lei da Potência e seu impacto no Bitcoin

Vamos esclarecer: a Lei da Potência (Power Law) aplicada ao Bitcoin é uma ideia geral sobre como os preços de ativos como o Bitcoin seguem padrões matemáticos que podem ser descritos por leis de potência. 


Lei da Potência e o Bitcoin

A Lei da Potência é um conceito matemático que descreve relações em que uma variável é proporcional a outra elevada a uma potência. No contexto do Bitcoin:

  • Ela é usada para modelar o comportamento de preços em escalas logarítmicas, demonstrando como o preço do Bitcoin se movimenta ao longo do tempo em padrões previsíveis.
  • O preço tende a flutuar dentro de limites superiores e inferiores em um "corredor" definido por funções de potência.

Essa aplicação aparece em diversos modelos que tentam prever o preço do Bitcoin, como os mencionados abaixo.


PlanB e a Lei da Potência

Ele aplica conceitos quantitativos no modelo Stock-to-Flow (S2F), que também resulta em gráficos que podem ser interpretados logaritmicamente. Apesar disso:

  • PlanB usa a relação entre a escassez (estoque/fluxo) e o preço, e não diretamente a Lei da Potência.
  • O modelo S2F prediz preços crescentes com base na redução da oferta após eventos como halvings.

BPLT (Bitcoin Power-Law Theory)

Giovanni Santostasi, criador da BPLT, utiliza explicitamente a Lei da Potência para modelar os preços do Bitcoin:

  • Ele argumenta que o preço segue padrões matemáticos encontrados em fenômenos naturais.
  • A BPLT sugere que o Bitcoin tem um "corredor de preço" delimitado por leis de potência, explicando as altas e baixas de longo prazo.
  • Esse modelo é focado em explicar o comportamento de longo prazo e identificar padrões consistentes nos ciclos de mercado.

Diferenças

  1. PlanB (S2F): Baseado em escassez econômica e halvings. Focado no impacto da emissão de novos BTC no preço.
  2. BPLT: Aplicação direta da Lei da Potência, modelando o comportamento de preços do Bitcoin como fenômenos naturais.


Projeções futuras do Bitcoin

Considerando o histórico e os ciclos passados, as projeções indicam:

  • 2025: Bull market possivelmente até o final do ano, com preços entre US$ 150.000 e US$ 200.000, dependendo do ritmo de adoção e eventos macroeconômicos.

  • 2026-2027: Bear market é esperado após o pico, com uma correção significativa.

  • 2028: Novo halving previsto, levando a um novo ciclo de valorização.

Conclusão

O Bitcoin continua a se valorizar devido à combinação de escassez programada, aumento da demanda e fundamentos econômicos sólidos. Embora correções sejam inevitáveis, elas oferecem oportunidades de entrada em um ativo com histórico de crescimento exponencial. Para investidores, entender esses ciclos e fundamentos é essencial para navegar o mercado e aproveitar seus potenciais ganhos.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Stop Limit e OCO


Sim, a Bybit oferece ferramentas semelhantes às de Stop Limit e OCO (One-Cancels-the-Other) disponíveis na Binance, mas com algumas diferenças de nomenclatura e funcionamento.

Stop Limit na Bybit

Na Bybit, você pode usar a função de Stop Loss ou Take Profit em conjunto com ordens Limit. O processo é similar ao Stop Limit da Binance:

  1. Stop Price: O preço que, ao ser atingido, aciona sua ordem.
  2. Limit Price: O preço específico pelo qual sua ordem será colocada no livro de ordens.

Na interface, ao criar uma ordem, você pode configurar o Stop Loss e/ou Take Profit diretamente. Isso pode ser usado em ordens de mercado ou limite.

OCO na Bybit

A Bybit não possui uma ferramenta OCO diretamente integrada, mas você pode criar estratégias similares combinando as funções de Conditional Orders e Take Profit/Stop Loss:

  • Ordens Condicionais: Permitem que você configure uma ordem com base em um preço de disparo (Trigger Price). Você pode usá-las para simular o comportamento de uma ordem OCO.
  • Você pode configurar duas ordens condicionais separadas para atingir o mesmo objetivo de uma OCO:
    • Uma para executar se o preço subir (e.g., venda acima de um certo preço).
    • Outra para executar se o preço cair (e.g., venda abaixo de um certo preço para evitar perdas).


FUD = Medo, Incerteza e Dúvida


FUD é uma sigla em inglês que significa Fear, Uncertainty, and Doubt (Medo, Incerteza e Dúvida). No contexto financeiro, especialmente em mercados como criptomoedas, ações ou até tecnologia, o termo é usado para descrever estratégias ou situações em que informações negativas, verdadeiras ou não, são disseminadas com o objetivo de:

  1. Gerar medo nos investidores ou participantes do mercado.
  2. Criar incerteza sobre um ativo, projeto ou empresa.
  3. Causar dúvidas na confiança das pessoas, resultando, muitas vezes, na queda de preços ou no afastamento de investidores.

Exemplos de FUD:

  • Notícias exageradas ou manipuladas sobre regulamentações governamentais.
  • Divulgar rumores infundados sobre falhas de segurança em uma blockchain.
  • Ataques à reputação de projetos ou empresas para minar sua credibilidade.

FUD pode ser deliberado (estratégia de manipulação) ou apenas reflexo de medo coletivo. Reconhecer o FUD é importante para tomar decisões informadas e evitar reações impulsivas nos mercados.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Compra de ALTCOINS


Entrar nas altcoins na sobrevenda do gráfico de 4 horas (4h) significa esperar que os preços das altcoins estejam em uma zona de sobrevenda de acordo com indicadores técnicos, para então realizar a compra. A ideia é aproveitar momentos de preços mais baixos, que podem sinalizar uma possível reversão para alta.

O que é sobrevenda?

Sobrevenda é um estado em que um ativo foi muito vendido em curto prazo, geralmente refletido por indicadores como:

  1. Índice de Força Relativa (RSI):

    • O RSI mede a força do movimento dos preços.
    • Valores abaixo de 30 são considerados sobrevendidos, indicando que o ativo pode estar barato e pronto para subir.
  2. Estocástico:

    • O estocástico mede o momento dos preços.
    • Quando o valor está abaixo de 20, é considerado sobrevendido.

Gráfico de 4h

O gráfico de 4 horas mostra a variação dos preços ao longo de períodos de 4 horas. Usá-lo para identificar zonas de sobrevenda é uma estratégia popular porque ajuda a capturar movimentos de curto a médio prazo no mercado.

Estratégia:

  1. Acompanhar o RSI no gráfico de 4h:

    • Espere o RSI cair abaixo de 30.
    • Verifique outros sinais de reversão, como candles de alta.
  2. Confirmar com outros indicadores:

    • Combine com o estocástico ou outros sinais, como divergência de alta (quando o preço faz novas mínimas, mas o indicador começa a subir).
  3. Gerenciar riscos:

    • Coloque stop loss para limitar perdas em caso de queda maior.
    • Entre com capital dividido, usando DCA (Dollar Cost Averaging).

terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Estratégia de Operação com Ranges: Long e Short nas pools



1. Estratégia Long no Range Acima do Preço Atual

Nesta abordagem, você aposta na valorização do ativo mais volátil, utilizando um range acima do preço atual.

Passos:

  1. Escolha do Par: Identifique uma pool contendo um token estável (ex.: USDT) e um token volátil (ex.: ETH).

  2. Definição do Range: Configure a liquidez para um range acima do preço atual do token volátil, baseado em análise gráfica.

  3. Alocação Inicial: Forneça 100% da liquidez no token volátil. Por exemplo, se o preço atual do ETH é $1.800, você posiciona o range de $2.000 a $2.500.

  4. Movimentação de Preço: Conforme o preço sobe e entra no range, seus tokens serão vendidos gradualmente por USDT, até que a liquidez esteja 100% dolarizada ao sair do range por cima.

  5. Resultado: Você terá vendido todos os seus tokens voláteis a um preço alto, maximizando os lucros.

2. Estratégia Short no Range Abaixo do Preço Atual

Nesta abordagem, você aposta na desvalorização do ativo mais volátil, utilizando um range abaixo do preço atual.

Passos:

  1. Escolha do Par: Identifique uma pool com um token estável (ex.: USDT) e um token volátil (ex.: ETH).

  2. Definição do Range: Configure a liquidez para um range abaixo do preço atual do token volátil, baseado em análise gráfica.

  3. Alocação Inicial: Forneça 100% da liquidez em USDT. Por exemplo, se o preço atual do ETH é $1.800, você posiciona o range de $1.500 a $1.000.

  4. Movimentação de Preço: Conforme o preço cai e entra no range, seus USDT serão convertidos gradualmente em ETH, até que a liquidez esteja 100% no token volátil ao sair do range por baixo.

  5. Resultado: Você terá comprado o token volátil a preços baixos, maximizando o potencial de lucro em futuras valorizações.


Benefícios e Riscos

Benefícios:

  • Maximização de lucros com base em análise gráfica.

  • Flexibilidade para ajustar posições em função do mercado.

  • Aproveitamento do mecanismo de reequilíbrio da pool.

Riscos:

  • Impermanent Loss: Pode reduzir os ganhos esperados caso o preço não volte ao range.

  • Oscilações de Preço: Movimentos bruscos podem impactar negativamente as posições.

  • Riscos de Smart Contracts: Vulnerabilidades no código da pool.


Conclusão

As estratégias de operar com ranges em pools de liquidez oferecem uma maneira inteligente de maximizar ganhos em mercados voláteis. Ao utilizar tokens estáveis como USDT ou USDC e tokens voláteis, é possível ajustar a exposição de acordo com as expectativas de mercado, seja para aproveitar altas ou quedas.

Atividade Prática

  1. Escolha uma pool em uma plataforma como Uniswap ou PancakeSwap.

  2. Configure ranges para cenários de alta e baixa do token volátil.

  3. Monitore os resultados considerando taxas, impermanent loss e valor final da carteira.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Empréstimos DeFi: O Futuro das Finanças Descentralizadas




Os empréstimos descentralizados (DeFi loans) estão revolucionando o setor financeiro ao eliminar intermediários, como bancos, e oferecer soluções transparentes, acessíveis e globais para quem busca crédito. Protocolos como Aave, Compound e MakerDAO estão liderando essa transformação, permitindo que indivíduos tomem ou ofereçam empréstimos utilizando criptomoedas como garantia.


O que são Empréstimos DeFi?


Empréstimos DeFi são contratos financeiros baseados em blockchain que utilizam contratos inteligentes para executar automaticamente os termos do empréstimo


Esses contratos permitem:


-Tomar empréstimos sem a necessidade de aprovação centralizada.

-Fornecer liquidez e ganhar juros por emprestar ativos.

-Os empréstimos são, geralmente, colateralizados, o que significa que o tomador precisa depositar uma garantia em criptomoedas que cubra o valor do empréstimo e os possíveis riscos de inadimplência.


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Principais Protocolos de Empréstimos DeFi


1. Aave


Visão Geral: Um dos maiores protocolos DeFi, Aave oferece pools de liquidez para diversas criptomoedas, permitindo que os usuários emprestem ou tomem emprestado de forma anônima.


Características Principais:


*Suporte a múltiplos ativos, como ETH, DAI, USDC e mais.

*Empréstimos com taxa variável ou fixa: Ideal para diferentes perfis de risco.

*Flash Loans: Empréstimos instantâneos sem garantia, projetados para traders e arbitragem.


Token Nativo: 

AAVE, usado para governança e como reserva de segurança do protocolo.


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2. Compound


Visão Geral: Compound é uma plataforma pioneira em empréstimos DeFi, que permite que os usuários ganhem juros em seus criptoativos ao fornecê-los para pools de liquidez.


Características Principais:


*Juros determinados dinamicamente pela oferta e demanda de cada ativo.

*Simplicidade no modelo: os juros são compostos em tempo real.

*Depósitos são convertidos em cTokens, representando o saldo do usuário no pool.


Token Nativo: 

COMP, usado para governança e incentivo.


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3. MakerDAO


Visão Geral: MakerDAO é o protocolo por trás do stablecoin DAI, permitindo empréstimos colateralizados com Ethereum e outros tokens.


Características Principais:


*Foco em estabilidade: os empréstimos são liquidados em DAI, um stablecoin atrelado ao dólar.

*Alta transparência e descentralização no modelo de governança.

*Permite criar posições de dívida colateralizada (CDPs), onde o usuário trava criptoativos para emitir DAI.


Token Nativo:

MKR, usado para governança e como garantia em casos de desestabilização do sistema.


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Como Funcionam os Empréstimos DeFi?


1. Garantia Inicial:


O usuário deposita criptomoedas em um pool de liquidez como garantia.


Normalmente, o valor da garantia é maior que o valor do empréstimo, devido à volatilidade das criptomoedas (prática conhecida como supercolateralização).


2. Recebimento do Empréstimo:


O tomador recebe o valor do empréstimo em outra criptomoeda ou stablecoin.


Por exemplo, depositando ETH, o usuário pode tomar empréstimo em USDC.


3. Pagamentos e Juros:


Os juros são pagos ao longo do tempo ou no final do empréstimo, dependendo do protocolo.


O credor ganha recompensas em criptomoeda pelo capital emprestado.


4. Liquidação Automática:


Se o valor da garantia cair abaixo de um limite pré-determinado, o contrato inteligente liquida automaticamente o colateral para proteger o credor.

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Vantagens dos Empréstimos DeFi


Acessibilidade: Sem necessidade de análise de crédito ou documentos burocráticos.


Transparência: Todas as transações e condições são visíveis na blockchain.


Controle e Segurança: Os fundos permanecem sob o controle do usuário até serem utilizados no empréstimo.


Ganhos para Credores: Taxas de juros mais altas em comparação com sistemas tradicionais.

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Desafios dos Empréstimos DeFi


1. Risco de Volatilidade:


A supercolateralização é necessária devido à volatilidade dos criptoativos.


Uma queda repentina no preço da garantia pode levar à liquidação.


2. Complexidade para Iniciantes:


A necessidade de entender contratos inteligentes, carteiras e taxas pode ser intimidadora.


3. Riscos de Segurança:


Vulnerabilidades em contratos inteligentes podem ser exploradas por hackers.


4. Dependência de Stablecoins:


Muitos empréstimos são denominados em stablecoins, o que adiciona o risco de desvalorização ou problemas de centralização.

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O Futuro dos Empréstimos DeFi


À medida que a tecnologia blockchain evolui, espera-se que os empréstimos DeFi se tornem mais acessíveis, seguros e eficientes. Protocolos já estão trabalhando em soluções como:


*Empréstimos sem garantia: Utilizando reputação digital ou redes sociais como parâmetro.

*Interoperabilidade entre blockchains: Para permitir mais opções de ativos.

*Seguros descentralizados: Reduzindo os riscos para credores e tomadores.

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Os empréstimos DeFi representam uma das inovações mais significativas das finanças modernas, abrindo caminho para um sistema financeiro verdadeiramente global e inclusivo. Protocolos como Aave, Compound e MakerDAO estão no centro dessa transformação, oferecendo soluções robustas para quem busca crédito ou deseja maximizar os rendimentos de seus ativos.


domingo, 5 de janeiro de 2025

7 Regras Básicas para Prosperar no DeFi:


Como Escolher e Gerenciar Pools de Liquidez


O universo das finanças descentralizadas (DeFi) oferece oportunidades únicas para investidores, mas também exige cautela e análise estratégica. Uma das formas mais populares de obter retorno nesse ecossistema é participando de pools de liquidez em plataformas descentralizadas (DEXs). No entanto, para prosperar, é crucial seguir algumas regras fundamentais. Abaixo, apresentamos sete diretrizes básicas para ajudá-lo a tomar decisões mais informadas:

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1. Escolha Tokens com Market Cap Superior a $250 Milhões


Ao investir em pools de liquidez, a primeira regra é optar por tokens de projetos sólidos e bem estabelecidos, com uma capitalização de mercado (market cap) superior a $250 milhões. Isso reduz o risco de investir em ativos ilíquidos ou altamente voláteis. Tokens com maior market cap têm maior probabilidade de estabilidade, já que contam com maior volume de negociação e confiança da comunidade.

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2. Priorize Pools com TVL Acima de $250 Mil


O Total Value Locked (TVL) representa o valor total alocado em uma pool de liquidez. Para minimizar os riscos, prefira pools com TVL acima de $250 mil – ou, idealmente, acima de $500 mil ou $1 milhão. Um TVL elevado indica maior confiança por parte dos investidores, proporcionando liquidez suficiente para evitar grandes oscilações nos preços.

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3. Avalie a Correlação Entre os Tokens da Pool


A correlação entre os ativos é essencial para o sucesso em pools de liquidez:


Utilize ferramentas como a "Correlation Matrix" do DefiLlama para identificar pares de tokens que têm correlação mínima de 0,5 e, idealmente, próxima de 1,0. Isso significa que ambos os tokens tendem a se movimentar juntos, reduzindo as chances de sair do range escolhido.


Evite pares com correlação negativa, pois isso indica que os ativos se movem em direções opostas, o que pode levar a perdas significativas devido à volatilidade.


Monitore periodicamente a correlação para ajustar ou encerrar posições, se necessário.

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4. Analise a Tendência de Preço do Par


A tendência do par de tokens deve ser preferencialmente lateral ou ascendente:


Lateralidade: A estabilidade entre os dois tokens, em vez de sua relação com o dólar, é mais relevante para evitar impermanent loss.


Tendência ascendente: Se ambos os tokens estiverem valorizando juntos, a pool será ainda mais lucrativa.


Tendência de baixa: Se o par estiver em queda, avalie se os tokens são de longo prazo e utilize a estratégia de DCA (Dollar Cost Averaging) para acumular enquanto obtém taxas. Certifique-se de que a correlação e a volatilidade sejam favoráveis.

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5. Volume Diário vs. TVL: Indicador de Atividade


Uma pool saudável geralmente apresenta volume diário igual ou maior que seu TVL:


Exemplo positivo: Pool Solana/USDC com TVL de $8 milhões e volume diário de $36 milhões – o volume maior indica alta movimentação e maior geração de taxas.


Exemplo neutro: Pool Jito/Solana com TVL de $7 milhões e volume inferior de $ 5 milhões– pode ser menos ativa nesse período, mas não necessariamente ruim.


Pools com volume inferior ao TVL podem gerar menos taxas no curto prazo, mas ainda podem ser úteis para estratégias de longo prazo.

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6. Escolha uma DEX de Reputação Consolidada


Ao selecionar uma DEX, prefira aquelas com longo histórico, grande TVL e alto volume diário. Esses fatores indicam maior confiança de usuários e investidores.

Use ferramentas como o DefiLlama para verificar métricas da DEX e determinar se ela possui segurança e liquidez suficientes para suportar sua estratégia.

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7. Considere os Custos da Blockchain e Utilize L2 Quando Viável


Cada blockchain tem sua própria estrutura de custos. Algumas redes, como Ethereum, possuem taxas de gas mais altas, o que pode impactar significativamente seus ganhos.


L2 (Layer 2): Redes como Arbitrum e Base oferecem taxas mais baixas para montar, gerenciar e desmontar pools, otimizando seu retorno.


Segurança x Custo: A Ethereum L1 ainda é a rede mais segura, mas sua utilização deve ser ponderada conforme o tamanho do capital alocado e os custos das taxas.

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Considerações Finais


Prosperar no DeFi requer análise cuidadosa, disciplina e acompanhamento contínuo. Aplicar essas sete regras básicas ajudará a minimizar riscos e maximizar retornos em pools de liquidez. O equilíbrio entre segurança, eficiência e estratégia é o caminho para aproveitar as oportunidades únicas desse ecossistema inovador.

Impressão de moeda FIAT e o BTC


De forma geral, a impressão excessiva de dinheiro pelas principais economias tende a impactar positivamente o valor do Bitcoin (BTC). Isso ocorre por algumas razões fundamentais:

1. Perda de valor das moedas fiduciárias (inflação)

Quando governos imprimem mais dinheiro, a oferta da moeda aumenta, o que pode levar à desvalorização da mesma. Essa desvalorização faz com que os investidores procurem ativos de reserva de valor, como o Bitcoin, que é deflacionário por design, já que possui um fornecimento limitado de 21 milhões de unidades.

2. BTC como "ouro digital"

O Bitcoin é frequentemente chamado de "ouro digital" porque compartilha características de escassez com o ouro, mas com a vantagem de ser facilmente transferível e armazenável. Em momentos de impressão desenfreada de dinheiro, muitos investidores veem o BTC como uma alternativa para proteger seu capital.

3. Desconfiança nos sistemas financeiros tradicionais

A impressão excessiva de dinheiro pode gerar desconfiança nos sistemas financeiros centralizados. O Bitcoin, sendo descentralizado e baseado em uma blockchain transparente, se torna uma opção atraente para aqueles que querem fugir da inflação e da manipulação monetária.

4. Fatores psicológicos e narrativas do mercado

O mercado de criptomoedas responde muito a narrativas. Sempre que há notícias sobre políticas monetárias expansionistas, como os pacotes de estímulo econômico, é comum que o Bitcoin seja promovido como um "hedge contra a inflação", o que atrai mais compradores e eleva o preço.

5. Efeito limitado no curto prazo

Vale lembrar que, apesar dessa correlação, o preço do Bitcoin também é influenciado por muitos outros fatores, como adoção institucional, regulação, ciclos de mercado e eventos específicos (halvings, por exemplo). Portanto, a impressão de dinheiro não é a única variável a ser considerada.


Vamos explorar a relação entre a impressão de dinheiro e o Bitcoin com exemplos históricos e eventos relevantes:


1. Política Monetária durante a Pandemia de COVID-19 (2020-2021)

Impressão de Dinheiro

  • Em 2020, o Federal Reserve (Fed) e outros bancos centrais globais adotaram políticas de estímulo massivas para combater os efeitos econômicos da pandemia.
  • Nos EUA, foi introduzido o Programa de Alívio Econômico CARES, que injetou trilhões de dólares na economia.
  • Isso levou o balanço do Fed a ultrapassar US$ 7 trilhões, quase dobrando em relação a 2019.

Impacto no Bitcoin

  • O BTC saiu de cerca de US$ 5.000 em março de 2020 (após o crash do mercado global) para US$ 64.000 em abril de 2021.
  • Narrativas como "Bitcoin é um hedge contra a inflação" dominaram a mídia, atraindo tanto investidores de varejo quanto institucionais.

2. O Aumento da Inflação Global em 2022

Impressão de Dinheiro & Inflação

  • A impressão desenfreada entre 2020-2021, combinada com problemas de cadeias de suprimento e a guerra na Ucrânia, levou a uma inflação recorde nos EUA, atingindo 9,1% em junho de 2022, o maior nível em 40 anos.

Impacto no Bitcoin

  • Apesar de o BTC ser considerado um hedge, ele sofreu um forte recuo, caindo de US$ 68.000 em novembro de 2021 para US$ 15.700 em novembro de 2022.
  • Isso ocorreu porque:
    • A alta dos juros pelo Fed reduziu a liquidez no mercado.
    • Investidores retiraram capital de ativos de risco, incluindo criptomoedas.

3. O Halving e a Política Monetária Global

Conceito de Halving

  • O Bitcoin passa por um evento chamado halving a cada 4 anos, reduzindo a recompensa por bloco minerado pela metade.
  • Isso reduz a nova oferta de BTC, tornando-o mais escasso, especialmente em tempos de impressão monetária.

Histórico

  • Após cada halving (2012, 2016, 2020), houve alta expressiva no preço do BTC.
  • O próximo halving será em 2024, e se ocorrer em um cenário de continuação da impressão de dinheiro, pode gerar uma nova corrida de alta.

4. Bitcoin x Ouro: Uma Comparação

Respostas à Crise

  • Durante crises inflacionárias, o ouro sempre foi o ativo refúgio tradicional. Entretanto, desde 2020, o Bitcoin começou a rivalizar nesse papel.
  • Investidores institucionais, como MicroStrategy e Tesla, alocaram bilhões em BTC como hedge, acreditando que o BTC é mais portátil, divisível e escasso que o ouro.

5. A Teoria Monetária Moderna (MMT) e o BTC

O que é MMT?

  • A MMT defende que governos podem imprimir dinheiro sem consequências catastróficas, desde que controlem a inflação por meio de tributos e gastos direcionados.

Bitcoin como resposta

  • A criação infinita de dinheiro vai contra a filosofia do Bitcoin, que opera em um sistema descentralizado e deflacionário.
  • A narrativa "Bitcoin é dinheiro honesto" ganha força toda vez que governos abusam da impressão monetária.

Resumo: Dinheiro Impresso x Bitcoin

  1. Curto Prazo: Políticas de estímulo tendem a elevar o preço do Bitcoin, pois mais dinheiro circulando aumenta a demanda por ativos de risco.
  2. Longo Prazo: A inflação provocada pela impressão excessiva reforça o BTC como reserva de valor.
  3. Volatilidade: Altas de juros ou crises globais podem trazer quedas temporárias, mas reforçam a tese de escassez do Bitcoin.


sábado, 4 de janeiro de 2025

ETF's


ETFs, ou Exchange-Traded Funds, são fundos de investimento que negociam na bolsa de valores como ações individuais.  Eles rastreiam um índice, uma commodity, ou uma estratégia de investimento específica.  Em essência, você está comprando uma cesta diversificada de ativos em um único investimento.

 

Vantagens dos ETFs:

 

- Diversificação:  ETFs oferecem diversificação instantânea, permitindo que você invista em uma ampla gama de ativos com um único investimento.  Isso reduz o risco em comparação com investir em ações individuais.

- Baixo custo:  Geralmente, ETFs têm taxas de administração (expense ratios) mais baixas do que fundos mútuos tradicionais.

- Transparência:  A composição dos ETFs é geralmente transparente e facilmente acessível ao público.  Você sabe exatamente em quais ativos está investindo.

- Liquidez:  ETFs são negociados na bolsa de valores, oferecendo alta liquidez.  Você pode comprar e vender ETFs a qualquer momento durante o horário de negociação.

- Flexibilidade:  Você pode negociar ETFs como ações, utilizando ordens de compra e venda a mercado, limite, etc.

- Acesso a mercados específicos:  ETFs permitem acesso a mercados específicos, como mercados emergentes ou setores industriais específicos, que podem ser difíceis de acessar diretamente.

 

Desvantagens dos ETFs:

 

- Taxas ocultas:  Embora as taxas de administração sejam geralmente baixas, podem existir outras taxas associadas à compra e venda de ETFs, como taxas de corretagem.

- Risco de mercado:  Como os ETFs rastreiam índices ou ativos subjacentes, eles estão sujeitos aos mesmos riscos de mercado que esses ativos.  Uma queda no mercado pode resultar em perdas no valor do ETF.

- Risco de rastreamento:  Alguns ETFs podem não rastrear perfeitamente o índice ou ativo subjacente, resultando em um desempenho ligeiramente diferente.

- Impostos:  Os ganhos de capital gerados por ETFs são tributados, assim como os ganhos de ações individuais.  A tributação pode variar dependendo das regras fiscais do seu país.

- Volatilidade:  ETFs que investem em ativos mais voláteis, como ações de pequenas empresas ou commodities, podem apresentar maior volatilidade de preço.

- Não há controle individual:  Você não tem controle sobre as decisões de investimento do ETF.  Você está investindo em uma estratégia pré-definida.

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ETFs de criptomoedas são fundos de investimento que rastreiam o desempenho de um ou mais criptoativos.  Eles oferecem exposição ao mercado de criptomoedas de forma regulamentada e diversificada, reduzindo o risco de investir diretamente em criptomoedas individuais.  No entanto, a regulamentação e a disponibilidade variam significativamente de acordo com a jurisdição.  As principais vantagens são a diversificação, a regulamentação (em alguns casos) e a facilidade de acesso, enquanto as desvantagens incluem taxas, risco de mercado e possível menor retorno em comparação com investimentos diretos em criptomoedas.


Em resumo:

 

ETFs são uma ferramenta de investimento versátil e acessível, oferecendo diversificação e baixo custo.  No entanto, é importante entender os riscos associados, incluindo o risco de mercado e o risco de rastreamento, antes de investir.  A escolha de um ETF deve ser baseada em sua tolerância ao risco, objetivos de investimento e horizonte temporal.

3 Cenários em Pools: Mercado em alta, baixa e lateralizado


Vamos avaliar os cenários de mercado em alta, baixa e lateralizado no contexto do DeFi, focando no impacto em pools de liquidez: 


Mercado em Alta:


- Cenário: 

O preço da criptomoeda que você está fornecendo liquidez está subindo significativamente.

- Vantagens:

- Potencial de lucro: Você pode ter ganhos consideráveis com a valorização da sua criptomoeda.

- Desvantagens:

- Perda Impermanente: Se a sua criptomoeda subir muito mais rápido que a outra criptomoeda na sua pool, você pode ter uma perda impermanente significativa.

- Necessidade de rebalanceamento:  É preciso estar atento para rebalancear a sua pool e evitar perdas, vendendo parte da criptomoeda que está subindo e comprando mais da que está se valorizando menos.

 

Mercado em Baixa:

 

- Cenário: 

O preço da criptomoeda que você está fornecendo liquidez está caindo.

Vantagens:

- Oportunidade de rebalanceamento: Você pode rebalancear sua pool comprando mais da criptomoeda que está caindo e vendendo parte da que está se valorizando mais, mitigando as perdas.

- Desvantagens:

- Perda de capital: O valor da sua criptomoeda diminui, podendo resultar em perdas.

- Perda Impermanente:  A perda impermanente pode ser ainda maior em um mercado de baixa, especialmente se a sua criptomoeda cair mais rapidamente que a outra da sua pool.

 

Mercado Lateralizado:

 

- Cenário: 

O preço da criptomoeda que você está fornecendo liquidez está oscilando dentro de uma faixa de preço definida.

- Vantagens:

- Baixa Volatilidade: As oscilações de preço são menores, proporcionando mais segurança para seus investimentos.

- Oportunidade de "farmar" taxas: Você pode aproveitar as taxas de protocolos DeFi (como taxas de transação) sem correr riscos excessivos de perda de capital.

- Desvantagens:

- Baixo potencial de lucro: O crescimento do valor da sua criptomoeda tende a ser lento, limitando os seus ganhos.

- Risco de perda impermanente:  Mesmo em um mercado lateralizado, ainda existe a possibilidade de perda impermanente.

 

Em resumo:

 

- Alta: Oportunidade de lucro, mas cuidado com a perda impermanente e rebalanceamento.

- Baixa: Risco de perda, mas oportunidades de rebalanceamento para mitigar os danos.

- Lateralizado: Segurança, mas baixo potencial de lucro e risco de perda impermanente.

 

Lembre-se: cada cenário exige uma análise e uma estratégia específica. A gestão de risco e o rebalanceamento são ferramentas essenciais para navegar com sucesso pelos diferentes mercados no DeFi.


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É possível fazer um rebalanceamento sem sair completamente da pool, mas pode ser necessário retirar e depositar uma parte dos seus ativos.

 

A forma como o rebalanceamento funciona depende do protocolo DeFi que você está utilizando. Alguns protocolos (como a ORCA) permitem que você rebalanceie sua pool diretamente, ajustando a proporção dos seus ativos dentro da pool sem precisar sair completamente. Outros protocolos exigem que você retire seus ativos, reajuste a proporção e deposite novamente na pool.

 

Exemplo:

 

Imagine que você tem uma pool de liquidez com 50% ETH e 50% USDT. Se o preço do ETH cair drasticamente, você pode ter uma perda impermanente significativa. Para rebalancear, você pode:

 

- Método 1 (Rebalanceamento Direto): Se o protocolo permitir, você pode ajustar a proporção diretamente, vendendo parte do seu USDT e comprando mais ETH dentro da pool.

- Método 2 (Retirada e Depósito): Se o protocolo não oferecer rebalanceamento direto, você precisa retirar seus ativos da pool, vendendo parte do seu USDT e comprando mais ETH em uma exchange. Depois, você deposita novamente os ativos na pool com a nova proporção.

 

Importante:

 

- Custos: O rebalanceamento pode gerar custos de transação, como taxas de gás.

- Liquidez: O rebalanceamento pode afetar a liquidez da pool, especialmente se você estiver rebalanceando uma parte significativa dos seus ativos.

- Estratégia: É importante ter uma estratégia clara para rebalancear sua pool, levando em consideração os custos, a liquidez e os objetivos de investimento.


IMPERMANENT LOSS NO MERCADO LATERAL:

A perda impermanente em um mercado lateralizado pode parecer contraintuitiva, mas acontece por causa da dinâmica da pool de liquidez.

 

Imagine que você tenha uma pool com ETH e USDT, ambas com 50% da sua participação. O preço do ETH está lateralizado em R$ 10.000. Você fornece 1 ETH e 10.000 USDT para a pool.

 

Agora, imagine duas situações:

 

1. O preço do ETH permanece estável em R$ 10.000:  Neste caso, você não terá perda impermanente. Sua participação na pool se mantém equilibrada, e você continua recebendo taxas de transação proporcionalmente aos seus ativos.

2. O preço do ETH oscila dentro da faixa lateralizada:  O preço do ETH pode subir para R$ 11.000 e depois cair para R$ 9.000, por exemplo. Mesmo que o preço volte para o ponto inicial de R$ 10.000 no final, você terá uma perda impermanente, OU SEJA, TEMPORÁRIA!

 

Por que a perda impermanente ocorre?

 

- Arbitragem:  Quando o preço do ETH sobe, os arbitrageurs (pessoas que exploram diferenças de preços) vão comprar ETH na sua pool e vender USDT. Isso aumenta a quantidade de USDT na pool e diminui a quantidade de ETH, desequilibrando a proporção inicial.

- Volatilidade:  Quando o preço do ETH volta a cair para R$ 10.000, a pool precisa ser rebalanceada. Para isso, você terá que vender parte do seu USDT e comprar mais ETH para restaurar a proporção inicial de 50% / 50%.

- Perda: Você terá que comprar ETH a um preço mais alto do que você vendeu inicialmente, o que resulta em uma perda.

 

Sintetizando:

Mesmo em um mercado lateralizado, a volatilidade do preço das criptomoedas dentro da faixa de oscilação pode gerar perda impermanente. Isso acontece porque a arbitragem e o rebalanceamento da pool desequilibram a proporção dos seus ativos, levando a uma perda quando o preço volta ao ponto de partida.


Em resumo:

 

O rebalanceamento de uma pool de liquidez pode ser feito de diferentes maneiras, dependendo do protocolo DeFi que você está utilizando. Nem sempre é necessário sair completamente da pool, mas pode ser necessário retirar e depositar ativos para ajustar a proporção.

 

Lembre-se: procure entender os protocolos DeFi que você está utilizando e as suas funcionalidades antes de tomar qualquer decisão.

"Slippage excedido"


"Slippage excedido" significa que a diferença entre o preço que você esperava pagar ou receber por um ativo e o preço real que você obteve ao executar uma ordem foi maior do que o limite de tolerância à slippage que você definiu.

 

Em termos mais simples: você tentou comprar ou vender algo a um determinado preço, mas o preço mudou muito rapidamente enquanto sua ordem era processada, resultando em um preço final significativamente diferente do esperado.  O sistema rejeitou a ordem porque a diferença (slippage) ultrapassou o limite que você definiu como aceitável.

 

Causas comuns de slippage excedido:

 

- Alta volatilidade:  Em mercados voláteis, os preços podem mudar rapidamente, especialmente para ativos com pouca liquidez.

- Falta de liquidez: Se houver poucas ordens de compra ou venda disponíveis no mercado a um determinado preço, a sua ordem pode não ser totalmente preenchida ao preço desejado, resultando em slippage.

- Grandes ordens: Ordens grandes podem mover o preço do mercado, causando slippage, especialmente se a liquidez for baixa.

- Competição: Se muitas pessoas estiverem tentando comprar ou vender o mesmo ativo ao mesmo tempo, pode haver competição pelas ordens disponíveis, levando a slippage.

- Tolerância à slippage muito baixa: Se você definiu uma tolerância à slippage muito baixa, é mais provável que ocorra slippage excedido, mesmo em mercados relativamente estáveis.

 

Como resolver o problema:

 

- Aumentar a tolerância à slippage:  Aumentar a tolerância à slippage aumenta a probabilidade de sua ordem ser executada, mas também aumenta o risco de obter um preço menos favorável.

- Ajustar os valores de entrada:  Reduzir o tamanho da sua ordem pode reduzir o impacto no preço do mercado e, consequentemente, o slippage.

- Escolher um momento melhor para negociar:  Evite negociar em momentos de alta volatilidade, como o início ou o fim do dia de negociação, ou durante eventos de notícias importantes que possam afetar o preço do ativo.

- Usar ordens limitadas:  Ordens limitadas permitem que você defina um preço máximo (para compras) ou mínimo (para vendas) que você está disposto a pagar.  Isso ajuda a controlar o slippage, mas pode significar que sua ordem não será executada se o preço não atingir o seu limite.

- Usar ordens de mercado com cautela: As ordens de mercado são executadas imediatamente ao melhor preço disponível, mas são mais suscetíveis a slippage.

 

Em resumo, o slippage excedido é um problema comum em negociações de ativos, especialmente em mercados voláteis ou com baixa liquidez.  Ajustar a tolerância ao slippage e o tamanho da ordem são as principais maneiras de mitigar esse problema.  Entender as causas e as soluções para o slippage é crucial para o sucesso nas negociações.

Os Axiomas de Zurique


Os Axiomas de Zurique são um conjunto de princípios criados por banqueiros suíços para orientar decisões financeiras e minimizar riscos. Eles se aplicam a investimentos e à gestão de dinheiro, mas também podem ser úteis em outros aspectos da vida. Aqui estão os axiomas:

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Os 12 Grandes Axiomas


1. Preocupação não é uma doença, mas um sinal de saúde. Se você não está preocupado, não está arriscando o suficiente.


O investimento envolve risco. Se você está confortável demais, pode estar perdendo oportunidades.


2. Realize o lucro cedo demais.


Não espere até o limite para vender. É melhor sair com lucro do que arriscar perder tudo.


3. Quando o barco começa a afundar, não reze. Pule fora.


Reconheça prejuízos rapidamente. Não fique preso à esperança.


4. Aceite as pequenas perdas com um sorriso como parte de um jogo excitante.


Prejuízos pequenos fazem parte do processo de aprendizado.


5. Saiba que o mercado financeiro é desordenado. Não existe uma fórmula mágica.


Não confie cegamente em análises e previsões.


6. Cuidado com o excesso de diversificação.


Concentre seus investimentos onde você entende e tem maior chance de retorno.


7. Não se deixe influenciar por opiniões alheias.


Tome decisões com base na sua própria análise e não no "ruído" do mercado.


8. Você só pode confiar em uma intuição que seja treinada.


Confie no instinto, mas baseie-o em experiência e conhecimento.


9. Sempre faça apostas significativas.


Investimentos muito pequenos podem ser inúteis, mesmo se bem-sucedidos.


10. Evite a armadilha da necessidade de ação.


Não invista apenas por estar "entediado". Espere pela oportunidade certa.


11. Aceite o caos e a incerteza.


Não tente eliminar todos os riscos; gerencie-os com sabedoria.


12. Mantenha sua postura independente.


Não se deixe levar pelo comportamento das massas ou por modismos.


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Aqui estão os 16 Axiomas Secundários, que complementam os 12 Grandes Axiomas do livro "Os Axiomas de Zurique". Eles servem como orientações práticas adicionais para quem busca tomar decisões financeiras e de investimentos com mais clareza e responsabilidade:


Axioma Secundário 1:

Jamais confunda sorte com competência.
Reconheça quando um ganho foi fruto de sorte para evitar criar uma confiança excessiva em habilidades que você pode não ter.


Axioma Secundário 2:

Não misture sua vida financeira com sua vida emocional.
Evite deixar que emoções como amor, ódio ou lealdade interfiram em suas decisões financeiras.


Axioma Secundário 3:

Espere o inesperado.
O mercado é imprevisível. Esteja preparado para eventos inesperados, tanto bons quanto ruins.


Axioma Secundário 4:

Planeje sua saída antes de entrar.
Defina claramente quando você vai vender, seja para cortar perdas ou realizar lucros.


Axioma Secundário 5:

Aceite perdas pequenas para evitar perdas catastróficas.
Não hesite em sair cedo de um investimento ruim para minimizar os danos.


Axioma Secundário 6:

Ganância cega é perigosa.
Saiba quando realizar lucros e não espere ganhos ilimitados.


Axioma Secundário 7:

Não siga a multidão cegamente.
Tome decisões baseadas em sua própria análise, e não no que todo mundo está fazendo.


Axioma Secundário 8:

Cuidado com o excesso de diversificação.
Ter muitos investimentos pode diluir sua atenção e seus lucros. Concentre-se no que entende bem.


Axioma Secundário 9:

Otimismo é bom, mas excesso de confiança é mortal.
Mantenha um equilíbrio saudável entre otimismo e realismo.


Axioma Secundário 10:

Aceite conselhos, mas tome suas próprias decisões.
Ouça opiniões, mas a decisão final deve ser sua.


Axioma Secundário 11:

Cuidado com investimentos em família ou amigos.
Relações pessoais podem distorcer seu julgamento financeiro.


Axioma Secundário 12:

Não procure previsões detalhadas do futuro.
O mercado é incerto; foque no presente e no controle dos riscos.


Axioma Secundário 13:

Não confie demais em gráficos ou análises técnicas.
Eles são úteis, mas não são infalíveis. Use-os com moderação.


Axioma Secundário 14:

Esteja preparado para mudar de ideia.
Se os fatos mudarem, mude sua estratégia. Apegar-se a uma ideia pode custar caro.


Axioma Secundário 15:

Evite “provar” que está certo.
Seu objetivo é ganhar dinheiro, não provar que sua teoria está correta.


Axioma Secundário 16:

Não arrisque tudo de uma vez.
Sempre tenha uma reserva para lidar com imprevistos.


Esses axiomas são ferramentas poderosas para ajudar na gestão de riscos e na tomada de decisões. Caso deseje explorar algum deles mais a fundo ou discutir exemplos práticos, estou à disposição!


Guia de Início: Orca na Eclipse

Abaixo está a tradução e explicação do artigo "Orca on Eclipse: Onboarding Guide" , publicado pela equipe da Orca , uma das princ...